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Lages

Câmara aprova Projeto de Lei para a criação de novos cargos comissionados

A Câmara de Vereadores de Lages aprovou, na noite de terça-feira (11), o Projeto de Lei 004 de 2025, que cria seis novos cargos comissionados para o Legislativo Municipal. A decisão foi tomada após uma votação apertada, com nove votos a favor e seis contra.

O projeto foi assinado pela mesa diretora, composta pelo presidente Maurício Batalha, vice-presidente Gabriel Córdova, o primeiro vice-presidente Agessander Belezinha, o primeiro secretário Castor e a segunda secretária Bruna Uncini.

Os novos cargos criados são: assessor da Procuradoria da Mulher, assessor da Escola do Legislativo, assessores para a Presidência, assessor de mídias digitais e assessor para a liderança do governo. Os salários dos contratados variam entre R$ 4 mil e R$ 9 mil mensais, gerando um impacto financeiro anual superior a R$ 600 mil.

Controvérsia e críticas

O vereador Jonata Mendes, que votou contra o projeto, alertou que a lei pode ser inconstitucional e destacou os gastos adicionais que ela acarretará ao município. "Estamos diante de uma situação que pode levar a questionamentos jurídicos e comprometer ainda mais o orçamento municipal", afirmou Mendes durante a sessão.

Votação dividida

A aprovação do projeto refletiu a divisão entre os vereadores. 

Votos favoráveis

    Agessander Belezinha (CIDADANIA)

    Bruna Uncini (CIDADANIA)

    Castor (PL)

    Éder Santos (Podemos)

    Gabriel Córdova (Republicanos)

    Nixon (PL)

    Pastor Marcelo Soares (CIDADANIA)

    Professora Elaine Moraes (CIDADANIA)

    Tio Zé (Republicanos)

Votos contrários 

    Alvaro Joinha (Progressistas)

    Ozair Polaco (PSD)

    Aldori Freitinhas (MDB)

    Robertinho (PSD)

    Sargento Pacheco (PSD)

    Jonata Mendes (PRD)

Agora, o projeto de lei segue para o Poder Executivo, onde a prefeita Carmen Zanotto terá a responsabilidade de sancioná-lo ou vetá-lo.

Impactos e expectativas

A criação desses novos cargos tem gerado discussões intensas tanto dentro quanto fora da Câmara. Parte da população questiona a necessidade dos cargos e o aumento nos gastos públicos, enquanto outros veem a medida como uma oportunidade para melhorar a eficiência administrativa e ampliar o apoio às atividades legislativas.

A comunidade de Lages aguarda agora a decisão da prefeita Carmen Zanotto e os desdobramentos dessa lei que promete trazer mudanças significativas para a administração pública municipal.


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