Uma causa de impacto comunitário, o incentivo à doação de sangue mobilizou, nesta semana, os funcionários do Grupo Plaenge, em Joinville. Por iniciativa da área de Recursos Humanos da construtora, a equipe do Hemosc – o Hemocentro de Santa Catarina visitou a unidade, no bairro Atiradores, para coletar as doações dos 27 voluntários que participaram. A campanha resultou na doação de 16 bolsas de sangue, material que fica disponível no Hemosc para atender a demanda local.
“Ficamos muito felizes com o resultado”, afirma Regiane Polucena, analista de Administração de Pessoal da Plaenge em Joinville. A ação deve se repetir outras vezes. Regiane faz questão de agradecer à “equipe incrível” que atendeu ao convite e ao Hemosc, por ter apoiado a ideia, “permitindo que fizéssemos a diferença na vida de tantas pessoas”.
Josmir Silva, analista de suporte técnico, não teve dúvidas em se engajar na campanha. É a segunda vez que Josmir doa sangue, o que, para ele, é muito significativo.
“Sinto o quanto um gesto tão simples pode fazer uma diferença enorme na vida de alguém que precisa. Saber que uma pequena atitude pode trazer esperança para famílias inteiras não tem preço”.
A responsável pela captação de doadores no Hemosc, Roberta Kelly Oliveira, salienta que promover uma campanha voltada à doação de sangue dentro de uma empresa é um ato de solidariedade que vai além do ambiente de trabalho.
“Num momento em que enfrentamos baixo estoque de sangue, cada doação se torna ainda mais valiosa, representando esperança e vida para pessoas que dependem desse ato tão essencial”, afirma Roberta.
“Quando os colaboradores se unem por essa causa, além de ajudar diretamente a quem precisa, fortalecem os laços da equipe, despertam a consciência social e contribuem para uma cultura organizacional baseada em empatia e responsabilidade.”
Segundo Roberta, o Hemosc de Joinville enfrenta um momento delicado. Os estoques dos tipos O⁺ e O⁻ estão em nível baixo, enquanto A⁻, A⁺ e B⁻ seguem em alerta.
Enquanto a demanda por sangue em Santa Catarina cresceu quase 10% em 2025, as doações aumentaram em apenas 6%. Apesar da boa vontade dos doadores, diz ela, o volume ainda não é suficiente para suprir as necessidades de hospitais e pacientes.
“Diante desse cenário, ações realizadas por empresas, como campanhas e palestras de conscientização, são extremamente relevantes”, sustenta.
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