Na Assembleia Geral Extraordinária, convocada pela diretoria do Clube 14 de Junho, em Lages, realizada na noite de quarta-feira (10), foi autorizado pelos presentes que uma comissão busque empréstimo junto a instituições financeiras, a fim de evitar que o patrimônio vá a leilão judicial.

Atualmente, a dívida total da associação é de cerca de R$ 2,5 milhões, sendo que apenas um credor tem mais de R$1 milhão para receber e é este que tem um processo contra o clube há mais de 20 anos, e que deve pedir o leilão do prédio onde funcionou a sede social e que é avaliado em mais de R$ 8 milhões.
E é pra não perder esse patrimônio que alguns sócios se colocaram à frente de um movimento com o objetivo de evitar essa perda, assim como aconteceu com a sede de campo, localizada no Bairro Chapada, vendida para sanar dívidas, mas que não foi suficiente para colocar o clube de pé, novamente.

A assembleia de quarta-feira reuniu cerca de 20 pessoas, que tiveram a oportunidade de questionar sobre a situação do clube, se posicionar e dar sugestões.

Entre os participantes estavam ex-presidentes e integrantes de antigas diretorias, o atual presidente, Saulo Gonçalves, e os empresários Vilso Isidoro e João Gomes, que conduziram a reunião.

O segundo passo, caso o empréstimo seja levantado, deverá ser a definição de uma nova diretoria, mais ampla, com a missão de planejar e definir o destino doa sociedade.

O clube chegou a ter 3 mil sócios e se constituiu em um dos principais do estado, abrigando grandes eventos e marcando a passagem de artistas, políticos e personagens importantes para a história de Lages.