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Clima

Santa Catarina registra o inverno mais frio desde 2016

As baixas temperaturas que marcaram o inverno de 2025 em Santa Catarina estão sendo as menores desde 2016. A análise dos dados de temperatura no estado faz parte de um estudo preliminar feito pela Epagri/Ciram, com base em anomalias de temperatura máxima e mínima de algumas estações com séries históricas mais longas no Estado, para os anos entre 2010 e 2025, no trimestre junho, julho e agosto. Ressalta-se que dos dados de 2025 são referentes até o dia 25 de agosto. 

Em grande parte de Santa Catarina, tanto as temperaturas mínimas como as máximas ficaram abaixo da média climatológica, nos invernos de 2025 e 2016 (confira os mapas das Figuras 1 e 2) e, ainda, em 2011.

Em 2025, especialmente as anomalias negativas de temperatura máxima ficaram em torno de -1°C, enquanto em 2016 foram as temperaturas mínimas que apresentaram anomalias em torno de -1,5°C. 

Foi também identificado que nos anos de 2022, 2021, 2018, 2013 e 2010 as temperaturas ficaram entre próximas e um pouco abaixo da média climatológica, no trimestre junho, julho e agosto.

Por outro lado, os demais anos analisados no estudo apresentaram temperaturas entre próximas e um pouco acima da média (2020, 2019, 2017, 2014 e 2012) ou acima da média com anomalias positivas superiores a 1°C (2024, 2023 e 2015). Estes últimos foram anos de El Niño, em geral bem caracterizado por temperaturas e chuva acima da média nas regiões catarinenses. 

Próximos dia

Sexta-feira e sábado serão marcados por períodos de sol intercalados com nublados. A temperatura sobe um pouco. Na próxima semana tudo mudo com a chegada de mais uma frente fria.

Depois das chuvas as temperaturas caem, mas não serão extremas. A Epagri informa ainda que setembro será marcado por chuvas mal distribuídas. Pode chover muito em uma região e outra permanecer seca. 

Ao menos, por enquanto, não há previsão de chuva torrencial, a exemplo da semana passada que causou inundações e deslizamentos em cidades e localidades do interior da Serra Catarinense. 

São Joaquim - De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Mauro Bill, o município foi atingido pelas fortes chuvas de domingo (24), que somaram cerca de 80 mm. Algumas pontes ficaram submersas em função da elevação do nível dos rios, o que isolou temporariamente algumas localidades. Não houve registro de residências interditadas pela água nem de pessoas feridas. A Defesa Civil está realizando o levantamento das pontes atingidas e verificando os danos ocasionados para avaliar as próximas ações.

Lages - As fortes chuvas que atingiram Lages entre os dias 23 e 24 de agosto provocaram alagamentos em alguns pontos da cidade, deslizamentos de terra e a interdição parcial da avenida Juscelino Kubitscheck de Oliveira na altura da sede do Movimento Tradicionalista Gaúcho de Lages (MTG), do trecho de acesso à BR-116, no acesso norte da cidade, até o trevo do Bairro Pisani que dá acesso à Avenida Luis de Camões.

De acordo com o novo relatório da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec) de Lages emitido na manhã desta segunda-feira (25), houve o registro acumulado de precipitação de 121 milímetros nas últimas 72 horas, conforme dados da EPAGRI/CIRAM, elevando o nível do Rio Carahá para 3,80 metros.

Fotos: Nilton Wolff

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