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Lages

Jogos educativos ajudam jovens a entender e cuidar da saúde mental no CASE

Atividade do TJSC usa jogos para promover bem-estar e reflexão entre adolescentes em medida socioeducativa

Com jogos, conversas e dinâmicas interativas, adolescentes do Centro de Atendimento Socioeducativo (CASE) de Lages vivenciaram dois dias de atividades voltadas à saúde mental e emocional.

A oficina de Saúde Mental no Socioeducativo com Jogos Sérios, realizada na quinta e sexta-feira desta semana, dias 18 e 19 de setembro, envolveu 32 adolescentes, divididos em quatro turmas, em uma proposta que une acolhimento, educação e ludicidade.

A iniciativa é do Grupo de Monitoramento e Fiscalização dos Sistemas Prisional e Socioeducativo (GMF), do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), e tem como objetivo promover o bem-estar psicológico dos jovens em cumprimento de medidas socioeducativas.

Esses jogos combinam elementos lúdicos com objetivos educacionais e terapêuticos e oferecem uma abordagem inovadora e eficaz para dialogar a respeito de questões de saúde mental.

A ação também contou com a presença do juiz da Vara da Infância e Juventude da comarca de Lages, Ricardo Alexandre Fiúza, que acompanhou uma das oficinas. “Atividades como essa são fundamentais para que os adolescentes compreendam suas emoções e desenvolvam estratégias saudáveis de enfrentamento.”

A psicóloga Loislane Martins da Silva, que integra a equipe do projeto, explica que os jogos facilitam a expressão emocional, a resolução de conflitos e o desenvolvimento de habilidades sociais.

Este modelo utilizado nas oficinas foi desenvolvido pela farmacêutica Júlia Vasconcelos de Sá Alves no mestrado em Psicofarmacologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

“A oficina trabalha as demandas de saúde mental de forma lúdica e acessível para facilitar a compreensão dos adolescentes sobre o tema”, destaca.

Durante os encontros, os adolescentes participaram de rodas de conversa sobre saúde mental, hábitos saudáveis, prevenção ao sofrimento psíquico e adesão ao tratamento. Em seguida, jogaram em grupo, oportunidade para exercitar habilidades sociais e emocionais de forma interativa.

O diretor pedagógico da unidade socioeducativa, Ezequias Ramos Ribeiro, reforçou o papel da oficina na missão da unidade. “Esse tipo de atividade é de extrema importância, porque está alinhada com o objetivo do CASE, que é a ressocialização. Ela complementa as ações que realizamos ao longo do ano.”

Um dos adolescentes participantes avaliou positivamente a experiência. “Achei esse encontro nota 10. Aprendi sobre saúde mental e hábitos saudáveis. Levo comigo a ideia de que a gente precisa ter uma rotina diferente e exercitar o cérebro para crescer com isso. Foi muito importante”, concluiu.

O projeto teve início em maio, na capital, e já passou por diversas comarcas catarinenses, entre elas Criciúma, São José, Chapecó, São Miguel do Oeste e, agora, Lages. As próximas oficinas estão previstas para Joinville, em outubro, para encerrar o ciclo de 2025.

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