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Promotor de Justiça da Infância e Juventude de Lages reforça a importância do apadrinhamento de crianças e adolescentes acolhidos

O projeto Acalento será apresentado, na quinta-feira (18), à sociedade lageana, para incentivar a prática do apadrinhamento - instrumento que oportuniza experiências positivas para crianças e adolescentes que foram afastados de suas famílias biológicas e encontram-se em situação de acolhimento. O evento acontecerá às 19 horas no Centro de Ciências Jurídicas da Uniplac, com acesso livre ao público.

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) acompanha a implementação do apadrinhamento no município, e o Promotor de Justiça da Infância e Juventude da comarca, Giancarlo Rosa Oliveira, reforça a importância do engajamento da sociedade nesse processo.

“Ao se tornar padrinho de uma dessas crianças e adolescentes, a pessoa oportuniza vínculos sólidos e duradouros essenciais para o desenvolvimento de qualquer indivíduo. Esse ato de carinho pode transformar vidas, proporcionando momentos de alegria, aprendizado e crescimento mútuo”, diz ele.

O Acalento é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Assistência Social de Lages. “O projeto nasceu da necessidade de ampliar o acesso de crianças e adolescentes em acolhimento institucional a novas referências de convivência e afeto, bem como a vivências potencializadoras por meio do engajamento da sociedade”, explica a assistente social Vanessa de Oliveira.

Saiba mais
Você sabia que é possível ajudar a mudar o destino de uma criança ou adolescente que mora em um abrigo, tornando-se padrinho dela? O apadrinhamento é diferente da adoção e do acolhimento, pois não há um prazo estabelecido para o encerramento do vínculo.

Existem três tipos de padrinhos: o afetivo, que visita regularmente a criança ou o adolescente que mora em um abrigo, buscando-o para passar fins de semana, feriados ou até férias escolares em sua companhia; o provedor, que dá suporte material ou financeiro à criança ou ao adolescente, seja com a doação de materiais ou com o patrocínio de recursos para atividades de lazer, esporte, saúde e educação ou para melhorias dos espaços físicos de acolhimento; e o prestador de serviço, que coloca seu trabalho à disposição das crianças e dos adolescentes acolhidos.

O apadrinhamento está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente. Os interessados precisam preencher alguns requisitos, como participar de cursos de capacitação.

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