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Marcos Favero / Secom
O Dia do Trabalho, ou do Trabalhador entrou para o calendário oficial a partir de uma lei aprovada pelo Senado e pela Câmara, assinada pelo presidente Arthur Bernardes em 1924.
De acordo com o Senado Federal, o feriado nasceu com o objetivo de celebrar a “confraternidade universal das classes operárias” e os “mártires do trabalho”.Na época em que a lei foi aprovada, já ocorriam protestos no dia 1° de maio contra a exploração no trabalho.
A manifestação que inspirou essa e outras greves ao redor do mundo tinha como principal objetivo a redução da jornada de trabalho diária nos Estados Unidos, que chegava a 17 horas.
No Brasil, há cem anos atrás, os direitos trabalhistas praticamente inexistiam. Segundo o Senado Federal, não existiam leis determinando registro em carteira, jornada máxima de trabalho, adicional noturno e de insalubridade, pagamento de horas extras, descanso semanal, férias remuneradas, licença-maternidade ou aposentadoria.
Apesar das graves e da aprovação da lei que transformou a data em feriado, as leis trabalhistas só foram consolidadas em maio de 1943; um marco histórico para a mudança no dia a dia do trabalhadorAté as crianças trabalhavam.
A data é dedicada às conquistas obtidas por todos (as) os trabalhadores (as) ao longo da história no mundo do trabalho. No século XVIII, na Inglaterra, inicia-se a história do direito do trabalho com os movimentos operários em protesto às péssimas condições de trabalho nas indústrias e ambientes insalubres.
Além disso, as mulheres e as crianças também eram submetidas a jornadas intensas de trabalho, o que as colocavam em diversos riscos.
CLT foi promulgada em 1943
Segundo dados oficiais, a primeira legislação brasileira surgiu em 1934, durante o governo de Getúlio Vargas. A partir daquele momento, os (as) trabalhadores (as) tinham assegurados os seus direitos básicos, tais como o salário-mínimo, a jornada de trabalho de 8 horas diárias, as férias e a liberdade sindical.
A Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, promulgada em 1943, consolidou os direitos básicos em um único documento e permanecem vigente até os dias atuais.
Os direitos dos trabalhadores variam de acordo com o país e a legislação trabalhista local, mas, em geral, incluem itens como o salário-mínimo, horas de trabalho regulares, benefícios como férias remuneradas e licença médica, segurança no local de trabalho, proteção contra discriminação e assédio, entre outros.
É importante que os empregadores respeitem e protejam esses direitos para garantir um ambiente de trabalho justo e equitativo.
Sem o trabalho, não há trabalhador
Santa Catarina passa por um excelente momento no que diz respeito à ocupação da população. Os dados são curiosos: enquanto a taxa de desemprego é de apenas 2,8% — a menor dos últimos 10 anos e a menor do Brasil — a oferta de vagas também bate recorde.
Nesta semana, o Sine Santa Catarina estava com 8.306 vagas de emprego abertas em todas as regiões do estado. Destas, 375 são exclusivas para pessoas com deficiência (PCD). As regiões com maior número de oportunidades são a Grande Florianópolis, o Vale do Itajaí e o Sul Catarinense.
O Vale do Itajaí lidera o número de vagas, com 2.130 vagas, com destaque para Balneário Camboriú (379), Blumenau (366), Brusque (221) e Itajaí (249).
O mercado de trabalho da região se destaca por sua diversidade industrial, com setores como têxtil, metalmecânico, construção civil e serviços portuários.
Já a Grande Florianópolis soma 1.900 oportunidades, sendo 355 delas em Florianópolis, e um destaque para São José, com 746 vagas e Tijucas, com 734.
A região tem grande concentração de vagas nos setores de comércio, serviços, construção civil e logística. Também é uma área com forte presença de empresas de tecnologia, turismo e prestação de serviços.
No Sul do estado, são 1.634 vagas, sendo Capivari de Baixo o município com mais ofertas na região: 474. Araranguá (206), Morro da Fumaça (181) e Garopaba (177) também registraram bons números.
A região Sul tem como principais atividades econômicas a indústria, a agroindústria, a mineração e o setor cerâmico, além do turismo litorâneo.
Segundo o diretor de Emprego e Renda da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviço (Sicos), Carlos Alberto Arns Filho, os números refletem a força do mercado catarinense.
“Santa Catarina segue gerando oportunidades em todas as regiões. Temos vagas para os mais diversos perfis e níveis de escolaridade, desde o primeiro emprego até funções mais especializadas. É fundamental que os trabalhadores busquem o Sine para se candidatarem, atualizarem seus cadastros e receberem orientações. Nossa rede está pronta para ajudar quem quer ingressar ou retornar ao mercado de trabalho”, destaca.
Lages oferece 385 vagas
Aline Tives/PML
A Prefeitura de Lages, por meio da Secretaria da Indústria, Comércio e Inovação, setor Banco do Emprego, atualizou terça-feira (29 de abril) a relação das vagas de emprego disponíveis. Ao todo são 385 vagas, incluindo oportunidades para as pessoas com deficiência (PCD).
Os interessados devem comparecer ao Banco do Emprego portando documento oficial com foto, carteira de trabalho física ou digital e comprovante de residência. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h.
A Secretaria da Indústria, Comércio e Inovação está localizada na Rua Manoel Thiago de Castro, nº 258, Centro, nas proximidades da Igreja Santa Cruz. Informações adicionais podem ser obtidas pelos telefones 3224-0600 e 3224-0700, setor Banco do Emprego.
Confira as principais oportunidades
- Coletor de lixo
- Auxiliar de cozinha
- Repositor
- Trabalhador rural pomar
- Instalador fotovoltaico
- Empregada doméstica
- Auxiliar de produção
- Saladeira
- Serviços gerais
- Costureiro (a)
- Eletricista
- Operador de máquina
- Telemarketing
- Vendedor (a)
- Servente de obras
- Motorista operador de betoneira
- Mecânico / auxiliar mecânico
- Auxiliar de açougue
- Manicure / pedicure
- Marceneiro
Foto: Marcos Favero / Secom
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