O Coletivo Memórias que habitamos é formado por arquitetas e urbanistas da região serrana, que realizam ações em prol da preservação do patrimônio

​Durante toda a quarta-feira, o Plenário Nereu Ramos sediou o Seminário Patrimônio Cultural. O evento ocorreu das 14h às 22h, com entrada livre e gratuita.
​Idealizado pelo Coletivo Memórias que habitamos, em parceria com a Escola do Legislativo da Serra, o seminário trouxe profissionais que são referências em suas áreas, como antropólogos, arquitetos e a promotora do ministério público, que abordou o tema da legislação. No primeiro momento, ocorreu uma palestra introdutória sobre o que é patrimônio; seguido de explanações mais teóricas sobre patrimônio material arquitetônico urbano, diversidade cultural na cidade de Lages e legislação.
​Depois, foram realizados debates, documentários, exposições e a mesa de boas práticas, que reuniu diversos outros projetos na temática de patrimônio imaterial e grupos sociais com projetos em desenvolvimento, voltados à visibilidade cultural, com objetivo de criar também uma rede de apoio.
​“Quando falamos de patrimônio hoje, falamos sobre os bens que são referências para a cultura e identidade. São as coisas do cotidiano que são importantes para o ser lageano, e isso abrange educação, planejamento urbano... Queremos contribuir com o poder público para discutir e trazer ferramentas como forma de compatibilizar a preservação do patrimônio e o desenvolvimento urbano e econômico da cidade sem que a gente perca nossa identidade”, afirma Lilian Louise Fabre Santos, membro do coletivo.
​O Coletivo Memórias que habitamos é formado por arquitetas e urbanistas da região serrana, que realizam ações em prol da preservação do patrimônio. Entre os feitos, está a elaboração do mapa ilustrado do patrimônio arquitetônico de Lages, com recursos do prêmio Elisabete Anderle.

​