Impasse das comissões continua
A mesa da Câmara está agora responsabilizando os vereadores do Cidadania e PL por uma possível suspensão do pagamento dos professores da rede municipal, já que não estando instalada a Comissão da Educação para analisar o projeto de transferência dos recursos do Fundeb ao orçamento da Educação, a matéria não pode ser votada. Ocorre que isso ainda faz parte da quebra de braço entre a situação e oposição na formação das comissões da Câmara. A mesa diretora fez a distribuição dos cargos, de forma que só os vereadores da situação ocupassem as vagas nas comissões mais importantes: de Constituição e Justiça e de Finanças. Foram à Justiça, mas mesmo assim não houve a distribuição que a oposição entendia ser correta. Ainda se aguarda um novo posicionamento da Justiça, já que a oposição recorreu novamente. Na sessão de terça-feira, a mesa diretora propôs que os três vereadores - Elaine de Moraes e Suzana Duarte (Cidadania) e Leandro do Amendoim (PL) - aceitassem formar a comissão que seria posteriormente dissolvida, apenas para apreciar a matéria. Entendendo que se trata de "um golpe" para fazer valer a sua vontade e controle das votações, esses vereadores não aceitaram,pois seria admitir a montagem das comissões proposta pela situação, "uma vez que a exemplo deste projeto surgiriam outros com a mesma urgência e importância. Portanto há que se montar as comissões de forma definitiva", explicou a vereadora Elaine. Querem que a formação seja definitiva, mas de forma que se abra espaço também nas duas comissões mais importantes. Mas, nenhum dos lados cedeu, ficando suspensas as matérias que dependam da análise da dita comissão ainda não existente. O que se espera, de fato, é uma resposta definitiva da Justiça quanto ao questionamento que lá tramita para pôr fim ao impasse.
"Temos a praça Joca Neves pouco utilizada. Seria importante criar um lugar tipo camelódromo, espaço para feiras, exposições. Devemos pensar como um todo e construirmos juntos uma solução"
Sugestão do empresário Célio Bueno, durante a reunião da Acil, Câmara de Vereadores e CDL para discutir o projeto de regulamentação da atividade dos ambulantes em Lages.
Presídio masculino será ampliado em mais 600 vagas
O prefeito Antonio Ceron recebeu o secretário de Estado da Administração Prisional Socioeducativa, Leandro Antônio Soares Lima, para tratar da ampliação do Presídio Masculino de Lages, que terá capacidade de abrigar mais 600 detentos. Previsão de conclusão da obra é de dois anos. A atual capacidade do presídio é de 344 presos, mas conta com 543 detentos em regime fechado. "A unidade conta ainda com 175 presos que deveriam ter sido encaminhados para a penitenciária de São Cristóvão mas, devido à superlotação lá, permaneceram aqui", conta o diretor Márcio de Oliveira. A ideia é que futuramente também possa ser implantada uma fábrica de blocos de cimento. O projeto tem um orçamento estimado em R$ 25 milhões.
Projeto que foi apresentado pelo secretário da área ao prefeito Ceron terá um custo de R$ 25 milhões
Foto: Divulgação
Será que há fantasma na prefeitura?
O vereador Bruno Hartmann está questionando a atuação de um servidor comissionado, citando seu número de matrícula (2725102), já que recebeu informações de que ele não estaria nem mesmo morando em Lages, mas continua na folha de pagamento da Prefeitura de Lages. Além de pedir as folhas-ponto, o vereador está perguntando a quem ele é subordinado e quais as atividades que deveria executar. Caso confirmada a suspeita do vereador Bruno, trata-se de um caso típico de fantasma no serviço público. Pensávamos que isso já tinha desaparecido do grande rol de irregularidades praticadas.
Vereador Bruno está buscando informações para constatar se a denúncia é mesmo verdadeira
Foto: Nilton Wolff
Uma homenagem ao ex-prefeito
Em homenagem ao ex-prefeito de Campo Belo do Sul, padre Edilson de Souza, eleito por dois mandatos, mas que faleceu em um acidente na BR-116 quando iniciava a segunda gestão, o governador Carlos Moisés sancionou o projeto de lei que dá seu nome ao trecho da rodovia SC-390, entre Capão Alto e Campo Belo do Sul. O padre Edilson teve uma longa trajetória política no município: foi vereador e duas vezes eleito prefeito.
Padre Edilson dará nome ao trecho da SC 390 entre Capão Alto e Campo Belo
Foto: Arquivo
Pedido para acabar com o "Caos Aéreo"
A vereadora Katsumi Yamaguchi (PP) quer acabar com o que chama de "Caos Aéreo", o emaranhado de fios suspensos em vias públicas. Para isso, apresentou uma moção na Câmara na última semana. "É uma visão que faz parte da rotina dos moradores do município, que além de ser desagradável esteticamente, traz um problema maior à população devido ao risco iminente de acidentes que podem ser provocados pelos fios, principalmente em épocas de chuvas. Os cabos ficam suspensos, algumas vezes devido ao choque com veículos de cargas que passam pelas ruas e os arrebentam e continuam ligados aos postes de iluminação". Lembra que na maioria das vezes os fios são das operadoras de telefonia, que utilizam os postes para prestação de serviços e quando não mais precisam, deixam os fios suspensos.
Túnel ou viaduto
Deputado estadual Marcius Machado consultou a empresa ferroviária Rumo Malha Sul S/A, da viabilidade de abertura de passagem de nível para dar um novo acesso aos bairros São Miguel e Ferrovia. Em resposta, a empresa argumentou que precisa atender a regulamentação da ANTT, que impede interferência na área de domínio da rede. Assim, a própria Rumo sugere, como solução para o acesso, a implantação de um túnel ou viaduto.
Impasse no Samu
Funcionários do Samu estão se queixando das condições de trabalho. Alguns estão há quatro anos sem férias, as ambulâncias estão sucateadas e vários serviços deixaram de ser feitos em razão da precariedade dos equipamentos e suportes mecânicos. O Governo do Estado e a empresa OZZ, responsável pelo serviço em SC, estão vivendo um impasse há mais de um ano, colocando em risco o futuro do serviço. A OZZ Saúde, que opera o Samu desde 2017, em fevereiro deste ano já ameaçava suspender os atendimentos, mas não o fez até agora.
Bombeiros terão um novo quartel
Antes do, hoje secretário de Obras, João Alberto Duarte, deixar a secretaria regional, ele havia negociado a área da antiga Casan, no Bairro São Cristóvão para o Corpo de Bombeiros instalar ali um centro de treinamento. Uma medida correta, já que aquela área abandonada desde quando o município assumiu o abastecimento de água (Semasa), estava entregue aos usuários de droga e moradores de rua, sendo um acúmulo de lixo e sujeira. Mas, passado todo este tempo, não foi instalado o tal Centro de Treinamento. Agora, o comando local dos Bombeiros informa que a corporação trabalha um projeto para fazer um novo quartel no local, já que o atual não comporta mais as necessidades, especialmente depois que os bombeiros assumiram também o Samu. O atual quartel foi construído em 1967 e em 1992 ganhou uma ampliação. Durante este ano será contratada uma empresa para elaborar o projeto e a obtenção das licenças necessárias. Para isso, usará os recursos levantados com as vistorias. De posse do projeto, então, sairá atrás dos recursos para a construção.
Chegada dos Argentinos
Há cerca de 30 dias um grupo de 17 argentinos se instalou em Lages, na calçada próximo a Total, no Bairro Coral, e ali quiseram se estabelecer. A secretaria da Assistência Social informou a eles que para permanecer aqui teriam que encontrar emprego. Não quiseram porque, diziam eles, fazer malabarismos nas sinaleiras rendia mais. Um deles confessou que conseguia levantar até R$ 300,00 por dia. Qual emprego iria garantir isso? Nenhum, considerando a qualificação dos mesmos. Segundo o secretário Jean Pierre, conseguiram então contatar com a família e localizar parentes em Joinville, para onde então o grupo se dirigiu. Esta semana, mas um grupo de nove argentinos aportou em Lages e segundo Jean, será tomado o mesmo procedimento. Perguntei para ele que em vista da falta de empregos não teria dificuldade de colocação dos mesmos. Me garantiu que não, sempre há vaga para quem quer trabalhar.
Vale alimentação
O vereador Tio Zé (Podemos) apresentou uma moção - e outros 10 vereadores se aliaram a ele - solicitando ao executivo que reajuste o vale alimentação dos servidores municipais, que ganham até R$ 1.559.00. Os valores pagos hoje: R$ 339,00 para quem recebe até R$ 1.405,00; R$ 284,00 para quem recebe de R$ 1.405,01 a R$ 1.559,00 e R$ 188,00 para quem recebe acima de R$ 1.559,01.
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