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Economia

Mauro Maciel

Além do lúpulo, a cevada

Para diversificar a produção e garantir mais renda na propriedade, os agricultores da região serrana estão apostando na produção de lúpulo. Com o apoio da Cervejaria Ambev e da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), os produtores recebem as mudas para iniciar o cultivo e conseguem entrar no mercado para comercialização.

A Ambev possui um viveiro de lúpulo em Lages com capacidade de produção de 60 mil mudas por ano, que são doadas a agricultores familiares da região. O projeto da Fazenda de Lúpulo Santa Catarina conta ainda com uma lavoura experimental de 1 hectare destinada a testes de manejo. A empresa planeja uma unidade de beneficiamento da planta e uma planta piloto para o processamento de lúpulo, onde as plantas fornecidas pelos produtores serão beneficiadas e transformadas em pellets prontos para uso.

Apesar dos resultados positivos, essa informação não chega a ser novidade, já que foi amplamente divulgada no início do projeto. Mas a Cervejaria Ambev pretende incentivar também o cultivo de cevada em Santa Catarina. Hoje, a empresa fornece a semente e possui contratos de venda garantida para o produtor, porém a área plantada ainda é menor do que o necessário para abastecer a fábrica. A intenção é criar um campo experimental para a produção do cereal, da mesma forma que foi feita com o lúpulo.

Segundo o consultor Felipe Sommer, a Ambev absorveria a produção equivalente a 20 mil hectares de cevada plantados em Santa Catarina. Atualmente, a área cultivada no estado é de 492 hectares, concentrados na região de Campos Novos e Joaçaba.


"Ficamos encantados com o que vimos aqui em Lages. O projeto está totalmente alinhado com nossas ações para incentivar as culturas de inverno em Santa Catarina, diversificar a renda e agregar valor à produção."

Altair Silva, secretário de Agricultura ao visitar o projeto de lúpulo


Amures / Divulgação


*Em alta_ A atividade econômica de Santa Catarina, medida pelo IBCR/SC do Banco Central, cresceu 6,23% no primeiro trimestre de 2021 na comparação com o mesmo período de 2020, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (17). O desempenho marca forte avanço da economia contra um período que já registrava fechamento de atividades devido à chegada da pandemia.

*Em alta 2_ Considerando o resultado nominal, Santa Catarina teve o melhor trimestre da história, superando inclusive os bons índices do segundo semestre de 2020. Os dados do Banco Central mostram que os três primeiros meses de 2021 superam em 0,41% os últimos três meses do ano passado, que concentram a movimentação econômica do Natal.

*Exportações_ O Programa Go To Market (GTM) é a principal aposta da Gerência de Internacionalização do Sebrae/SC para que pequenos negócios aumentem a competitividade e a rentabilidade da empresa e conquistem espaço e aumento de mercado nacional e internacional. As inscrições vão até junho, com preço acessível e subsídio de 70% do Sebrae para empresas catarinenses. Empreendedores de outros Estados ou países também podem participar. As inscrições podem ser feitas pelo sebrae.sc/gtm2021

*Vitta Medicina_ O prefeito de Lages, Antonio Ceron e os secretários Claiton e Joinha visitaram a Vitta Medicina Integrada, novo empreendimento do segmento de saúde da cidade. "A empresa deve gerar 90 empregos diretos e 200 indiretos." A informação foi postada pelo vice-prefeito, Juliano Polese, que também visitou a empresa.

*Gasolina_ O Governo do Estado reajustou a base de cálculo do litro da gasolina. Quando a venda do combustível ao consumidor se realiza por valor inferior ao que serviu de base de cálculo para a retenção do imposto por ST (Substituição Tributária), é devida a restituição do ICMS correspondente à diferença entre o PMPF (preço médio ponderado ao consumidor final) e o preço de venda ao estabelecimento que realizou a venda. Da mesma forma, quando a venda do combustível ao consumidor se realiza por valor superior, é devido o pagamento do ICMS correspondente à diferença entre o PMPF e o preço de venda ao estabelecimento. A partir de 1º de maio, a base de cálculo utilizada para fins da ST será de R$ 5,04, uma das menores do país. Ou seja, o impacto por litro, deve ser de R$0,07 e não empurrar os preços para R$ 6,00 como alardeiam nas redes sociais. Ao que parece, querem usar o reajuste, que é normal, para justificar um aumento.

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