logo RCN
Dengue em SC

Estado ultrapassa 100 mortes pela doença

  • Canva

O informe epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES), através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), nesta quarta-feira, 24, mostra que os casos prováveis de dengue (178.522) tiveram um aumento de 135,15% no ano de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado. No total, 274 municípios registraram casos prováveis de dengue e, além disso, já foram confirmados 109 óbitos.

Os focos do mosquito Aedes aegypti, também de acordo com o último informe, estão presentes em 243 municípios, totalizando 33.211 focos. Dos 295 municípios catarinenses, 161 são considerados infestados pelo vetor.

Além da dengue, SC registra aumento no número de casos chikungunya. Já são 284 casos prováveis da doença, dentre eles, 19 foram confirmados laboratorialmente.

Os municípios de residência dos casos confirmados foram: Florianópolis (06), Joinville (03), Canoinhas (02), Garopaba (01), Guaramirim (01), Itajaí (01), Meleiro (01), Pomerode (01), Rio do Sul (01), São João Batista (01), e Trombudo Central (01). Na comparação com o mesmo período do ano 2023 quando foram notificados 171 casos prováveis, observa-se um aumento de 66%.

A SES reforça que a melhor medida de prevenção contra as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti continua sendo a eliminação de locais com água parada.

"Cada um precisa fazer sua parte, com ações simples, descarte correto do lixo, caixas d'água fechadas, lajes limpas, e outras atividades para evitar que esses locais sirvam de criadouro para o mosquito Aedes aegypti", explica João Augusto Brancher Fuck, diretor da Dive.

Cuidados

- Evite que a água da chuva fique depositada e acumulada em recipientes como pneus, tampas de garrafas, latas e copos;
- Não acumule materiais descartáveis desnecessários e sem uso em terrenos baldios e pátios;
- Trate adequadamente a piscina com cloro. Se ela não estiver em uso, esvazie-a completamente sem deixar poças de água;
- Manter lagos e tanques limpos ou criar peixes que se alimentem de larvas;
- Lave com escova e sabão as vasilhas de água e comida de seus animais de estimação pelo menos uma vez por semana;
- Coloque areia nos pratinhos de plantas e remova duas vezes na semana a água acumulada em folhas de plantas;
- Mantenha as lixeiras tampadas, não acumule lixo/entulhos e guarde os pneus em lugar seco e coberto.

Serra não tem casos confirmados, mas tem focos

Em duas oportunidades, focos de larvas do mosquito que causa a dengue foram encontrados em Anita Garibaldi. Mas a Serra Catarinense, felizmente não possui, segundo a Dive, nenhum caso confirmado. Mesmo assim, a orientação é para manter os mesmos cuidados adotados nas demais regiões catarinenses. 

Outra situação que preocupa são as viagens para regiões infestadas pela doença, como Meio Oeste, Oeste, Extremo Oeste e Litoral. É essencial o uso contínuo de repelente para evitar o contato com o mosquito. Da mesma forma, a rede hospitalar dessas regiões está sobrecarregada por pacientes com dengue ou com doenças respiratórias. 

Sintomas iniciais

Sintomas graves

  • Febre alta (40°C)
     
  • Forte dor de cabeça
     
  • Dor atrás dos olhos
     
  • Náusea
     
  • Vômitos
     
  • Manchas vermelhas na pele
  • Dor abdominal intensa
     
  • Vômitos persistentes
     
  • Respiração ofegante
     
  • Sangramento de mucosas
     
  • Fadiga
     
  • Vômito de sangue
     
  • Desidratação e sensação de boca seca
     
  • Pele pálida
     
  • Fraqueza
     
  • Sonolência
     
  • Cansaço excessivo
     
  • Diminuição da temperatura do corpo
     
  • Aumento repentino do hematócrito (porcentagem de hemácias)
     
  • Queda abrupta de plaquetas
     
  • Hipotermia


Em Lages, Casa Mãe Tereza acolhe gestantes do Tereza Ramos Anterior

Em Lages, Casa Mãe Tereza acolhe gestantes do Tereza Ramos

Governo incentiva criação de projetos de saúde mental em empresas Próximo

Governo incentiva criação de projetos de saúde mental em empresas

Deixe seu comentário