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Meio ambiente

Moradora teme que pinheiro caia sobre sua casa

“Os temporais são frequentes. Nossa região é muito alta e venta muito. Não consigo dormir tranquila…” O desabafo é de Márcia Oneda, que reside no Bairro Frei Rogério em Lages e está incomodada com um pinheiro araucária plantado no terreno do vizinho, praticamente na divisa com o seu lote.

No mês passado, um galho grosso caiu bem próximo da janela de sua cozinha e destruiu parte da cobertura da casa ao lado.

Com o objetivo de avaliar a saúde da árvore e os possíveis riscos, há mais dois meses ela oficializou pedido na Defesa Civil. Por telefone, o órgão informou que ainda não fez a vistoria porque, temporariamente, está sem um engenheiro. 

Márcia comenta que antes da pandemia solicitou e o pessoal da Defesa Civil fez a poda da árvore, cortando os galhos que julgou oferecer risco.

“Não sou contra a natureza, mas temo pela minha segurança. O clima está cada vez mais severo e não sei quando o vento vai arrancar mais galhos ou mesmo derrubar a árvore.”

No início deste mês, grimpas do pinheiros voaram sobre a sua casa por cerca de 30 metros até atingirem a casa de outro vizinho, que é promotor público

Ele orientou que Márcia entrasse em contato, por e-mail, com o Ministério Público. A resposta foi a seguinte: "Boa tarde, Sra. Márcia! Aqui é da 13ª Promotoria de Justiça. Analisamos o e-mail encaminhado pela senhora, por meio do endereço eletrônico …..@gmail.com. Na situação relatada, considerando tratar-se de Araucária (Pinheiro Brasileiro), para corte e retirada, conforme solicitado, é necessário a avaliação do Município, a qual é realizada por meio da DEFESA CIVIL. Dessa forma, considerando que incumbe à Defesa Civil a análise nessa situação, orientamos que a senhora mantenha contato por meio do endereço eletrônico defesacivil@lages.sc.gov.br ou telefone 49 - 3019-7477.  Ressaltamos que, em caso de urgência ou risco, deve-se manter contato com o plantão por meio do número 49 - 8406-4037.” 

Ela também entrou em contato com a ouvidoria do município, mas não obteve resposta. “Se autorizarem, eu providencio um laudo técnico para, caso necessário, proceder o corte da árvore. Minha filha é engenheira florestal e tem total condição de analisar a situação. O que não posso é continuar vivendo com medo,” argumenta a moradora. 


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