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OS RISCOS AMBIENTAIS DO MORRO GRANDE, EM LAGES
BAIRRO MORRO GRANDE
Morro Grande é um dos 74 bairros pertencentes a cidade de Lages, SC, segundo o Censo de 2010, a população deste bairro era de 718 habitantes, sendo 373 homens e 345 Mulheres, distribuídos em 204 domicílios particulares permanentes, com a presença de 86 estabelecimentos comerciais distribuídos em três ruas principais, Rua João Lemos Machado, Rua João Odilo Madruga e Rua Sebastiana Pereira da Silva.
MORRO GRANDE
No epicentro do bairro encontra-se o "Morro Grande" caracterizado ambientalmente como uma elevação de terreno inferior a 300 metros, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), e que ao longo dos anos vem sofrendo pela ocupação, ordenada ou não, da população humana e de suas atividades ali instaladas, legalmente ou não, e que acabam por interferir na sua condição geológica e de sustentabilidade ambiental junto a natureza.
CAUSAS E EFEITOS
O atual uso e ocupação do solo, nesta região, põe em risco geológico a estrutura física e de sustentação do morro, com riscos iminentes de desmoronamentos, erosões, deslizamentos e outras formas de rompimento das estruturas de sustentação geológica do mesmo, ocasionando, consequentemente, um risco à segurança e proteção dos habitantes e transeuntes deste bairro e região, além dos riscos secundários, mas não menos importantes de danos ao patrimônio público e privado.
SITUAÇÃO ATUAL
A utilização, manejo e recuperação inadequada de certas atividades na área diretamente afetada podem pôr em risco toda esta população do entorno, bem como transformar a paisagem natural deste local, caso não sejam tomadas medidas técnicas de recuperação e revitalização destas áreas em um futuro próximo. A situação atual expõe a presença de locais declivosos em descoberto com ausência de proteção vegetativa, formação de galerias de escorrimento de águas superficiais, carreamento de solo para áreas habitadas, formação de bacias de acúmulos de água, entre outros problemas de ordem geológica.
MEDIDAS DE PRECAUÇÃO
Não se trata de proibir atividades de uso e ocupação do solo, no referido bairro, mas sim de se tomar providências ambientais e agronômicas adequadas visando a minimização dos riscos, protegendo o solo do entorno e recuperando as áreas com atividades comerciais e extrativistas ali existentes.
PARCERIA AMBIENTAL
PRODUTIVIDADE E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
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