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A chegada do cervo Chital (Axis axis) ao Sul do Brasil tem alarmado tanto especialistas ambientais quanto proprietários rurais. Este cervo, originário das florestas da Ásia e introduzido na Argentina e no Uruguai na década de 1930, apresenta um desafio significativo devido à sua capacidade de alterar ecossistemas e afetar economicamente as propriedades rurais.
Impactos Ambientais: O Chital compete com espécies nativas por alimento e habitat, podendo reduzir as populações locais de cervídeos e alterar a vegetação. Essas mudanças podem prejudicar a biodiversidade e afetar a qualidade do solo e a disponibilidade de recursos naturais.
Riscos para Propriedades Rurais: Na região serrana, os Chitais causam danos a plantações e pastagens, resultando em perdas econômicas. Além disso, os grandes rebanhos aumentam o risco de acidentes rodoviários, levando a custos adicionais com seguros e reparos.
Desafios de Controle e Regulação: O controle do Chital é complexo e inclui medidas como a portaria 109/2022 do Rio Grande do Sul, que autoriza a caça controlada em unidades de conservação. Para efetividade, é essencial a cooperação entre órgãos ambientais e proprietários rurais, acompanhada de educação ambiental e treinamento para caçadores.
Ações Recomendadas: Recomenda-se monitoramento contínuo, educação ambiental ampliada, cooperação regional para compartilhamento de recursos e estratégias, e apoio a regulamentações que equilibrem a proteção da biodiversidade com as necessidades agrícolas.
A presença do cervo Chital é um lembrete dos complexos desafios ambientais que necessitam de uma abordagem conjunta e regulamentada para proteger a biodiversidade local e as atividades agrícolas.
PARCERIA AMBIENTAL - PLANEJAMENTO IMOBILIÁRIO AMBIENTAL
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