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Tradicionalismo

Bia Melo

Tradicionalismo ou Nativismo?

Parte II - continuação da edição anterior

O nativismo gaúcho não é uma entidade e sim um movimento cultural cuja união está na identificação pessoal e na semelhança de produção artística de seus membros. Os líderes são os artistas e os organizadores de festivais, mas não há uma hierarquia estabelecida entre eles. Ambos possuem associações independentes na expectativa de uma organização maior, porém não se pode comparar com as diretorias e patronagens do tradicionalismo. Os guerreiros desta tribo são os admiradores da música nativa, da poesia gaúcha e da pajada rio-grandense. Seguem seus ídolos, mas não lhes dão exclusividade. Aplaudem e consomem o produto cultural dos que mais se identificam. Vão aos festivais com o mesmo entusiasmo com que frequentam os CTGs. Há migrantes entre os grupos, contudo pode-se afirmar independentemente de qualquer pesquisa de que o tradicionalismo municia o nativismo com maior contingente de pessoas do que o contrário.

Se há diferença organizacional entre eles, há semelhança sentimental. Ambos sustentam seus discursos ideológicos no amor à Terra. Tradicionalismo e nativismo cantam as belezas da querência, envergam indumentária típica, demonstram, cada um à sua moda, amor pelo Rio Grande do Sul e são sustentados pelo concurso. Embora nesta demonstração de apego ao pago o tradicionalismo dance mais do que cante e o nativismo quase que exclusivamente cante, este ano o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) cria um festival de música que abrange todas as RTs, o que significa uma mobilização estadual.

Pela visão antropológica, ambos os segmentos são agregadores da família e do grupo local. Possuem a linguagem dos signos herdada de ancestrais. Falam do seu mundo com a dimensão de seu conhecimento. São responsáveis pelo crescimento da auto-estima do povo rio-grandense e grandes propulsores da economia estadual. Enquanto o tradicionalismo estuda o folclore e a tradição, o nativismo está mais voltado para a manifestação folclórica. O primeiro define o corpus de sua atuação dentro do que estabelece como tradicional e folclórico e o segundo busca universalizar estes dados com enfoque poético-musical mais abrangente e inovador.

As pontas de cores distintas do quadro imaginário, que define a cultura gaúcha, se debatem nesta questão. Os mais entusiastas do tradicionalismo julgam que o nativismo está deturpando a cultura gaúcha e os vanguardistas do nativismo acusam os tradicionalistas de serem responsáveis pelo saudosismo cultural. Já os que são representados pelo matiz degradê visualizam o somatório do poder cultural que os dois movimentos proporcionam para o engrandecimento espiritual dos habitantes do Estado. Juntos, eles mobilizam mais de um milhão de pessoas. Isto só no Rio Grande do Sul, haja vista que a cultura gaúcha está presente em todos os estados brasileiros e fora do território nacional com grande representatividade.

Barbosa Lessa, ao fundamentar o tradicionalismo afirma que "... as duas unidades sociais mais importantes como transmissoras de cultura são a família e o grupo local". Nos grandes centros populacionais urbanos os CTGs são os locais da fuga do individualismo das metrópoles. As pessoas buscam reencontrar o sentimento de grupo local, com os mesmos objetivos e atividades.

Fonte: Paulo de Freitas Mendonça


" Vava Melo, 81 Anos"

Quanta gratidão a Deus por poder estar lhe homenageando

pela passagem do seu aniversário, pai!! Sei que tudo que

escrever não será suficiente para expressar meu amor e

gratidão pelo senhor!! Agradeço todos os dias por ter um pai

maravilhoso, que nos enche de orgulho pelo seu carácter,

humildade. Homem íntegro, dono de um coração gigante

que preserva uma legião de amigos! Te amamos " Vava Melo" !!

Feliz Aniversário!!


Pedro Mendonça e Andressa Talon Mendonça, que residem

em Balneário Camboriú, estão felizes da vida comemorando

o primeiro aninho do seu primogênito, Pedro. Que o anjinho

te proteja sempre Gauchinho!!


Um registro especial dos "Carlos", amigos das lidas de rodeios:

Carlos Eduardo Granzotto (Carlito); Carlos Arruda ( Mola) e 

Eduardo de Liz (Caco). Ao centro, o amigo Mola, que comemora

um ano de vida!! Parabéns!!!


Maria Helena Arruda comemorou o aniversário celebrando

a vida e reuniu sua linda família! José Márcio, Neylane,

, Michelle, Júlia, Luiza e José Felipe!

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