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Som da Liberdade

Filme cristão estreia em meio a várias polêmicas (algumas infundadas, e outras nem tanto)

Depois de uma passagem polêmica (mas bastante lucrativa) pelos cinemas dos Estados Unidos (ocorrida em julho deste ano), o filme ‘’Som da Liberdade’’, da produtora cristã Angel Studios, enfim, entrou em cartaz nos cinemas brasileiros nesta semana.

O longa se baseia na história real do ex-agente federal americano, Tim Ballard, que, no filme, é retratado como um homem que se vê limitado em seu trabalho oficial e, por isso, o abandona, para fazer ‘’justiça com as próprias mãos’’, na luta contra o tráfico sexual de crianças.

As polêmicas em torno de ‘’Som da Liberdade’’, porém, estão relacionadas a vários fatores. Uma delas é a maneira com a qual o filme retrata os Estados Unidos e Ballard: tanto o país quanto o agente são apresentados como ‘’exageradamente heróicos e isentos de qualquer problema’’ – o que não condiz com a realidade, ainda mais no atual momento, em que o verdadeiro Ballard está sendo acusado de má conduta sexual, por sete mulheres com quem trabalhou.

O filme também foi acusado de propagar uma absurda teoria conspiratória da extrema-direita americana, chamada QAnon – que alega que a esquerda seria responsável por uma rede global de tráfico infantil, formada por satanistas, pedófilos e canibais.

A polêmica de que o filme estaria propagando esse boato infundado ficou ainda maior quando Ballard e o ator-protagonista do longa, Jim Caviezel, afirmaram que acreditam na teoria Q’Anon. Alejandro Monteverde (diretor de ‘’Som da Liberdade’’), porém, negou que o filme esteja promovendo tal desinformação.

Monteverde também negou que o longa seja partidário e que ele esteja sofrendo qualquer tipo de censura por seu conteúdo.

Apesar disso, ‘’Som da Liberdade’’ foi abraçado por alguns nomes da extrema direita (como Donald Trump, Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli), que aumentaram a politização em torno dele e, em parte, reforçaram as teorias da conspiração já mencionadas, ao descreverem o filme como ‘’algo que a mídia não quer que as pessoas vejam’’.

Muitos chegaram a especular que ‘’Barbie’’ estreou em julho apenas para ofuscar ‘’Som da Liberdade’’, nos Estados Unidos – o que não passa de uma grande bobagem.

Pelo jeito, ficou difícil fazer um filme sem enlouquecer a polarização. 


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