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Fabrício Furtado/FCL
De Anita Garibaldi a Doutora Wilma Carrilho, o hall do MHTC conta através de imagens capítulos emocionantes da cidade de Lages por meio de mulheres que atuavam fortemente na sociedade em setores como a educação, artes, economia, medicina, política e outros
A partir de quarta-feira (8), até o final do mês, o Museu Histórico Municipal Thiago de Castro (MHTC) apresenta, em forma de exposição fotográfica e audiovisuais, um pouco do acervo do espaço de memória que destaca as mulheres lageanas responsáveis pela formação da identidade cultural da cidade.
De Anita Garibaldi a Doutora Wilma Carrilho, o hall do MHTC conta, através de imagens, capítulos emocionantes da cidade de Lages por meio de mulheres que atuavam fortemente na sociedade em setores como educação, arte, economia, medicina, política e outros.
Quem visitar o museu poderá conhecer um pouco de Euzébia Leite, uma das maiores representações dos escravizados da cidade, que viveu 120 anos e foi conhecida por fazer inúmeros trajetos a pé entre Lages e São José do Cerrito. Destaque também para a formação das primeiras escolas da cidade, tendo como exemplo as irmãs que fundaram o Colégio Santa Rosa de Lima.
A exposição apresenta o documentário “Doutora Wilma Carrilho”, de Marcelo Machado e Edson Marcondes e “Sebinca Christo - As construções de uma devoção”, de Fernando Leão.
Segundo Gilberto Ronconi, superintendente da Fundação Cultural de Lages (FCL), entidade gestora do Museu Histórico Municipal Thiago de Castro, uma das atribuições do museu é mais que guardar a história de Lages e seus personagens. “O entendimento e direcionamento da equipe do MHTC é não “estocar” documentos sem o acesso público. O museu preserva a memória, mas para que ela seja realmente preservada, é preciso que a comunidade a conheça. Lages precisa saber que sua história foi construída, principalmente, pelas mulheres”, comenta.
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